domingo, 27 de fevereiro de 2011

Despenteie-se! – Viver despenteada!

Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade... 
O mundo é louco, definitivamente louco... 
O que é gostoso, engorda. O que é lindo custa caro. 
O sol que ilumina o teu rosto enruga. 
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia... 
- Fazer amor despenteia. 
- Rir às gargalhadas, despenteia. 
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.. 
- Tirar a roupa, despenteia. 
- Beijar à pessoa amada, despenteia. 
- Brincar, despenteia. 
- Cantar até ficar sem ar, despenteia. 
- Dançar até duvidar se foi boa idéia 
- Colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível... 

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado...mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. 

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir. 
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora. 
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria... 
e talvez eu deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? 
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita... 
A pessoa mais bonita que posso ser! 
O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. 
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: 
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace, dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule, durma tarde, 
acorde cedo, Corra, Voe, Cante,arrume-se para ficar linda,arrume-se para ficar confortável! 
Admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!! 

O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...

bjo gdee... 

Vida de Professor eventual ....

Viver ou Juntar dinheiro? (Max Gehringer)


Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. 

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.




"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"


Que tal um cafezinho?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um Apólogo


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

 Machado de Assis

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

CACHORRO VELHO

UMA VELHA SENHORA FOI PARA UM SAFÁRI NA ÁFRICA E LEVOU SEU VELHO VIRA-LATA COM ELA.
UM DIA, CAÇANDO BORBOLETAS, O VELHO CÃO, DE REPENTE, DEU-SE CONTA DE QUE ESTAVA PERDIDO.
VAGANDO A ESMO, PROCURANDO O CAMINHO DE VOLTA, O VELHO CÃO PERCEBE QUE UM JOVEM LEOPARDO O VIU E CAMINHA EM SUA DIREÇÃO, COM INTENÇÃO DE CONSEGUIR UM BOM ALMOÇO ...
O CACHORRO VELHO PENSA:
-'OH, OH! ESTOU MESMO ENRASCADO ! OLHOU À VOLTA E VIU OSSOS ESPALHADOS NO CHÃO POR PERTO. EM VEZ DE APAVORAR-SE MAIS AINDA, O VELHO CÃO AJEITA-SE JUNTO AO OSSO MAIS PRÓXIMO, E COMEÇA A ROÊ-LO, DANDO AS COSTAS AO PREDADOR .....
QUANDO O LEOPARDO ESTAVA A PONTO DE DAR O BOTE, O VELHO CACHORRO EXCLAMA BEM ALTO: -CARA, ESTE LEOPARDO ESTAVA DELICIOSO ! SERÁ QUE HÁ OUTROS POR AÍ ?
OUVINDO ISSO, O JOVEM LEOPARDO, COM UM ARREPIO DE TERROR, SUSPENDE SEU ATAQUE, JÁ QUASE COMEÇADO, E SE ESGUEIRA NA DIREÇÃO DAS ÁRVORES.
-CARAMBA! PENSA O LEOPARDO, ESSA FOI POR POUCO ! O VELHO VIRA-LATA QUASE ME PEGA!
UM MACACO, NUMA ÁRVORE ALI PERTO, VIU TODA A CENA E LOGO IMAGINOU COMO FAZER BOM USO DO QUE VIRA: EM TROCA DE PROTEÇÃO PARA SI, INFORMARIA AO PREDADOR QUE O VIRA-LATA NÃO HAVIA COMIDO LEOPARDO ALGUM.. .
E ASSIM FOI, RÁPIDO, EM DIREÇÃO AO LEOPARDO. MAS O VELHO CACHORRO O VÊ CORRENDO NA DIREÇÃO DO PREDADOR EM GRANDE VELOCIDADE, E PENSA :
-AÍ TEM COISA!
O MACACO LOGO ALCANÇA O FELINO, COCHICHA-LHE O QUE INTERESSA E FAZ UM ACORDO COM O LEOPARDO.O JOVEM LEOPARDO FICA FURIOSO POR TER SIDO FEITO DE BOBO, E DIZ: -'AÍ, MACACO! SUBA NAS MINHAS COSTAS PARA VOCÊ VER O QUE ACONTECE COM AQUELE CACHORRO ABUSADO!'
AGORA, O VELHO CACHORRO VÊ UM LEOPARDO FURIOSO, VINDO EM SUA DIREÇÃO, COM UM MACACO NAS COSTAS, E PENSA:
-E AGORA, O QUE É QUE EU POSSO FAZER ?
MAS, EM VEZ DE CORRER (SABE QUE SUAS PERNAS DOLORIDAS NÃO O LEVARIAM
LONGE...) O CACHORRO SENTA, MAIS UMA VEZ DANDO COSTAS AOS AGRESSORES, E FAZENDO DE CONTA QUE AINDA NÃO OS VIU, E QUANDO ESTAVAM PERTO O BASTANTE PARA OUVI-LO, O VELHO CÃO DIZ :
-'CADÊ O F.. D.. P.. DAQUELE MACACO? TÔ MORRENDO DE FOME!
ELE DISSE QUE IA TRAZER OUTRO LEOPARDO PARA MIM E NÃO CHEGA NUNCA! '
MORAL DA HISTÓRIA: NÃO MEXA COM CACHORRO VELHO... IDADE E HABILIDADE SE SOBREPÕEM À JUVENTUDE E INTRIGA.
SABEDORIA SÓ VEM COM IDADE E EXPERIÊNCIA.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quero Sim




Eu estou com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender

As vezes sou dia
As vezes sou nada
Hoje lagrima caída
Choro pela madrugada
As vezes sou fada
As vezes faísca
Estou ligada na tomada
Numa noite mal dormida

Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa magoa não ficar eternamente aqui
Estou de volta a imensidão de um mar
Que é feito de silencio
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento

Diga assim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim senhor
Diga assim...

Paula Fernandes.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Psicologia, 1959 X 2010




Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.
2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra  lhe receita  Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.


Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

1959:  Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu  filho.   Sem o guia de uma  figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.


Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria,  o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.
2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...


Cenário 4: Disciplina escolar

1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.


Cenário 5: Horário de Verão.
1959: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.
2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite,  nas mulheres aparece celulite.


Cenario 6: Fim das férias.
1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborreia...
Fica a pergunta .... 
QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS  ???

Autor desconhecido

Powered By Blogger